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Chamada para deter o perigo imediato
de uma Terceira Guerra Mundial!
 

5 de agosto de 2015 -  A declaração seguinte foi emitido a iniciativa do Instituto Schiller e vem circulando nos meios políticos, sociais e intelectuais do mundo.

Chegou a hora de determos o mais perigoso tabu de nosso presente: reconhecer a flagrante possibilidade de que a humanidade pode ser aniquilada nos próximos dias ou semanas, e agir em consequência.

No septuagésimo aniversário do bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, o mundo se encontra mais perto ao risco de uma guerra termonuclear, que em qualquer momento desde  a época da crise dos mísseis cubana em 1962.

Quando a Cortina de Ferro desmoronou, foi alcançado um entendimento onde, em troca da aceitação soviética da reunificação alemã dentro da OTAN, não haveria mais expansão da OTAN a oriente. Aqueles que almejavam uma Europa do pós-Guerra Fria de estabilidade e cooperação, esperavam que as nações com economias industriais potencialmente poderosas, como a Polônia e a então Checoslováquia, assim como – após a dissolução da União Soviética – a Ucrânia, serviriam como uma ponte entre a União Europeia e o emergente bloco econômico euro-asiático.

Todos esses acordos fundamentais para prevenção da guerra foram agora violados. A Secretária de Estado Adjunta dos Assuntos Europeus e da Euroásia, Victoria Nuland, se vangloriou publicamente em dezembro de 2013 com os EUA terem gasto 5 bilhões de dólares em “revoluções coloridas” para colocar a Ucrânia na União Europeia e, eventualmente, na OTAN.

Os EUA se retirou unilateralmente do Tratado Antimísseis Balísticos no intuito de implantar um sistema de defesa antimísseis na Europa Oriental e Meridional, ostensivamente objetivando o Irã, porém realmente apontado para a Rússia. Na última semana, a administração Obama confirmou essa realidade ao anunciar que a implantação seguiria adiante, apesar do acordo P5+1 com o Irã. Autoridades russas enfatizaram a todo momento que a implantação unilateral do escudo anti-mísseis pelos EUA na Europa fazia parte de um plano para preparar ataques preventivos termonucleares contra a Rússia.

A implantação do sistema antimísseis fica bem avançada na Polônia e na Romênia, e os primeiros três navios equipados com sistemas de defesa antimísseis AEGIS já chegaram a seus sítios de missão, e conduziram manobras no Mar Negro e no Báltico, ambos nas fronteiras do território russo.

Agora reportagens vêm revelando que os próximos exercícios da OTAN, Trident Junctures 15, irão incluir ensaios de uso de armas nucleares contra a Rússia. Washington avança na produção e instalação de uma nova geração de armas nucleares táticas, os B-61-12, que podem alcançar alvos dentro do território russo através dos caças furtivos F-35. Se prevê a produção de 500 armas nucleares B-61-12, onde, nos planos atuais, 200 serão instalados na Europa continental.

Essas inequívocas provocações não ficaram sem ser noticiadas no Leste e Oeste. Desde o início do golpe ucraniano em novembro de 2013, a Rússia se empenha numa grande atualização de toda sua força estratégica termonuclear. Funcionários de defesa russos publicamente alertaram que eles desenvolveram e instalaram uma capacidade de contra-ataque nuclear indestrutível. Para demonstrá-lo, os bombardeiros e submarinos estratégicos russos se engajaram em exercícios em águas internacionais próximas aos territórios da OTAN.

Ao longo do mês de agosto, existe um grave perigo de provocações contra a Rússia pelo presidente Obama, que pode usar a ocasião do recesso do Congresso para iniciar uma guerra. Um amplo grupo de figuras influentes já denunciou esses arranjos, inclusive oficiais russos e americanos de alto nível. A decisão de Obama de mudar as regras do engajamento das Forças Aéreas dos EUA na Síria sem a aprovação do Congresso, três dias após seu recesso, assim criando um perigo imediato de uma escalada à guerra contra a Síria mesma -- ação recusada pelo Congresso dois anos antes -- revela a gravidade do perigo.

Em 1914 o mundo caminhava como sonâmbulo à beira da catástrofe. Hoje, com  arsenais de armas termonucleares capazes de extinguir dúzias de vezes a humanidade, novamente o mundo caminha como sonâmbulo sobre o abismo.

Nós, os signatários, demandamos o fim imediato da confrontação contra a Rússia e a China e o retorno a soluções políticas para todos os conflitos.



Clique aqui para fazer a assinatura online:
 

http://schillerinstitute.org/spanish/llamadas/2015/0805-stop_nuclear_war.html

(Ao assinar esta declaração, autorizo que o meu nome apareça na publicação da mesma.)

 

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