Arquivos


Conferências
internacionais

Escute
Lyndon LaRouche

Livros








Textos de Lyndon LaRouche

LaRouche: Peça o impeachment de Obama
pelo assassinato
do embaixador norte-americano Stevens

15 de setembro (EIRNS)—LaRouche pediu ao Congresso para que se mantenha em seção para imediatamente convocar na Casa dos Representantes (House of Representatives) procedimentos de impeachment contra o presidente Barack Obama por sua cumplicidade criminal no ataque de 11 de setembro de 2012 ao consulado norte-americano em Bengazi, Líbia, no qual o embaixador Chris Stevens e outros três oficiais norte-americanos foram mortos.

“O presidente Obama foi cúmplice diante do fato acontecido no evento que levou à morte quatro valorosos diplomatas americanos. Existem evidências suficientes para justificar o procedimento imediato de impeachment”, LaRouche declarou nessa tarde. “Os oficiais norte-americanos foram repetidamente alertados, nas semanas precedentes ao ataque de 11/09 em Bengazi, que houve um colapso da segurança na cidade. O Departamento de Estado emitiu um alerta de viagem a todos os americanos, exortando-os a permanecerem fora da Líbia. Todas as evidências estavam lá para impor medidas rigorosas de segurança. Porém, nada foi feito. A falha está sobre os ombros do presidente”.

LaRouche enunciou três níveis da cumplicidade de Obama no assassinato do embaixador Stevens e dos outros oficiais.

Primeiro, desde os meses iniciais de sua presidência, Obama se juntou ao encobrimento de George W. Bush/Dick Cheney do papel direto da monarquia saudita nos ataques de 11 de setembro de 2001. Obama se encontrou com as famílias das vítimas do 11/09, na Casa Branca, em fevereiro de 2009, e explicitamente pediram que Obama desclassificasse o capítulo de 28 páginas da Comissão Conjunta do Congresso do 11/09, que detalhava o papel do então embaixador saudita nos Estados Unidos, príncipe Bandar bin-Sultan, no financiamento dos seqüestradores dos aviões em 11/09. Obama não somente se negou a liberar o documento, mas ordenou ao Procurador-Geral dos Estados Unidos a intervir num processo judicial federal sobre a cumplicidade da monarquia saudita no 11/09, para garantir a imunidade da soberania do reinado, aprofundando assim o encobrimento.

O capítulo classificado do relatório Congressional, se liberado ao público, não ia somente revelar a cumplicidade de Bandar no financiamento dos ataques de 11/09, iria expor a questão maior das mãos britânico-sauditas por detrás do aparato terrorista jihadista global, via os fundos ilícitos offshore (“slush-fund”) de Al-Yamamah, estabelecidos em 1985 por Bandar e a então Primeira Ministra britânica Margaret Thatcher. O acordo de trocas de Al-Yamamah de óleo-por-armas criou um maciço fundo secreto offshore, usado para promover insurgências terroristas, golpes e assassinados durante as três décadas passadas. Durante o período em que ele estava fornecendo dinheiro aos seqüestradores do 11/09 através de dois oficiais de inteligência sauditas, o príncipe Bandar recebeu pelo menos 2 bilhões de dólares dos fundos de Al-Yamamah, que entraram nas contas da embaixada saudita pelo Riggs National Bank e HSBC.

O presidente Obama é culpado por encobrir os crimes do ataque original de 11/09, assim facilitando o ataque de 11/09 de 2012, o qual resultou em quatro mortes em Bengazi na semana passada.

Segundo, a guerra inconstitucional do presidente Obama na Líbia, terminando com o assassinato de Muamar Kadafi, deslanchou uma onda de terrorismo neo-Salafita patrocinado pelos anglo-sauditas que se espalhou pela Líbia e outras partes da África, e dentro da Síria.

Altos crimes e contravenções

A recusa do presidente Obama em pedir autorização ao Congresso para ir à guerra na Líbia é um crime passível de impeachment por si só. Sob o Artigo I, Seção 8 da Constituição Americana, somente o Congresso tem a autoridade para levar o país à guerra – a não ser que os EUA tenha sido atacado ou esteja diante de um ataque iminente. As ações do presidente Obama na Líbia constituem “alto crime e contravenção” sob o Artigo II, Seção 4, da Constituição dos EUA.

Terceiro, o presidente Obama mostrou descaso criminal pelos quadros americanos na Líbia ao deixar de dar a atenção às ações apropriadas de segurança dos quadros dos EUA e suas instalações, em face aos repetidos avisos de graves ameaças à segurança, especificamente na região de Bengazi.

Já existem também evidências contundentes de que o ataque ao Consulado norte-americano em 11 de setembro de 2012, que resultou na morte do embaixador Stevens e outros três, foi realizada por um ramo da Al-Qaeda, a Ansar al-Sharia. O líder do grupo, Sufyan bin-Qumu, foi preso pela polícia do Paquistão logos após os ataques originais de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque e no Pentágono, por causa de suas filiações com a Al-Qaeda. Bin-Qumu ficou detido na Baía de Guantánamo, em Cuba, de 2002 até setembro de 2007, quando foi mandado de volta a Líbia, e, depois dum tempo, finalmente liberado.

Oficiais líbios alertaram seus homólogos norte-americanos por meses de que a área de Bengazi era um celeiro da violência jihadista, ao ponto de vários agentes da segurança pública locais estarem fortemente infiltrados e que a segurança pública estava se desintegrando. De acordo com uma fonte da inteligência dos EUA, Ansar al-Sharia penetrou no comitê de segurança pública de Bengazi, e tinha acesso total ao pessoal e as instalações dos EUA, incluindo um refúgio dos norte-americanos, o qual também foi atacado em 11 de setembro de 2012.

Apesar de todos esses alertas, não havia nenhum Marine dos EUA designado para a segurança do consulado em Bengazi até depois dos ataques e assassinatos.

LaRouche concluiu: “Somente porque a mídia norte-americana decidiu dar carta branca ao presidente Obama para continuar suas atividades assassinas e inconstitucionais, não significa que o Congresso dos EUA possa também deixá-lo eludir a sua culpa. Entre seu programa extrajudicial de ataques por drones por todo mundo Islâmico, seu enconbrimento do papel dos anglo-sauditas por detrás dos 11 de setembro, de 2001 e 2012, e seu desprezo total pela vida dos diplomatas americanos, todo cidadão americano estará em perigo por todos os dias em que o presidente Obama continuar no cargo.

“Os eventos de 11 de setembro de 2012 não podem ser varridos para debaixo do tapete. Crimes foram cometidos, diplomatas americanos foram mortos, e o presidente deve ser plenamente responsabilizado por sua falha miserável para executar suas responsabilidades constitucionais. O único foro adequado é um processo de impeachment imediato na Casa dos Representantes dos EUA”.

http://portugues.larouchepub.com

<< regressar

 

Para informação, perguntas ou comentários,
por favor escreva para
preguntas@larouchepub.com
Copyright 2012 EIR News Service.
Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução sem permissão,
no todo ou parcialmente.