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APELO INTERNACIONAL: NAS VÉSPERAS DA
3ª GUERRA MUNDIAL

POR HELGA ZEPP-LAROUCHE

“Eu tenho medo que está coisa vai ser um fato consumado… Simplesmente vai acontecer uma manhã: è que vamos acordar, e o ataque tem-se realizado ". Essas foram as recentes declarações ao serviço de noticias o EIR pelo general Joseph P. Hoar (aposentado), antigo Comandante do Comando Central dos EUA, sobre a ameaça de um ataque militar contra o Irão. Apenas alguns dias depois, Nikolai Makarov, chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, advertiu que a Rússia poderia ser arrastada para um conflito nuclear regional, e que poderia se transformar numa guerra em grande escala. E muito oficiais militares norte- americanos advertiram sobre as "conseqüências incalculáveis​​" de um ataque ao Irão. Especialistas na area do Oriente Médio tem vindo a avisar que qualquer guerra contra o irão significaria a III Guerra Mundial. 

Quando uma ameaça é tão terrível, tão inimaginável, que supera a compreensão normal humana, a psique humana tem a tendência de suprimir a realidade, como uma forma de auto-defesa, por assim dizer. E a idéia de uma Terceira Guerra Mundial, em que armas de destruição em massa seram utilizados, certamente é um caso dessas. Com a guerra contra a Líbia, e agora as ameaças contra a Síria e o Irão, muitos estão sentindo que algo terrível está a formar-se. Eles estão experimentando um efeito déjà vu  — "pois estão a ouvir a mesma propaganda durante a preparação para a guerra contra Iraque"— e eles admitem que eles simplesmente não querem ver ou ouvir mais noticiário, já que esses são apenas aquecimentos para as hostilidades planeadas. 

Mas é melhor para nós pensar o impensável, porque somente se os indivíduos e os governos podem pintar na sua imaginação, nos mais íntimos detalhes, aquelas que serão as consequências de uma guerra global, envolvendo a utilização de armas NBQ [Nucleares, Biologicas, Quimicas], poderemos efectuar uma mudança de curso para evitar o perigo desta guerra — por assim dizer "cinco minutos antes da meia-noite”. É um facto que existem forças que acreditam que a redução na população causada por uma guerra, até 1 ou 2 bilhões de pessoas, é um resultado desejável. Mas que tipo de humanidade seria a que sobreviverá? E mesmo se um ou outro de nós estavam entre os sobreviventes, isso seria motivo de alegria? Ou não teria que preferia amaldiçoar o dia, desejando que nós, também, estivessemos  entre os que já morreram? 

O propósito da presente chamada é agitar o público do seu estado dormente, e apelar para aqueles em posições de influência fazeram tudo o imaginável para impedir esta guerra. Conclamamos os governos a emular o Ministro do Exterior da Dinamarca, o Ministro Villy Søvndal, e a declarar publicamente que seu país não irá, em hipótese alguma, participar numa guerra contra a Síria ou o Irão. E em segundo lugar, toda a dinâmica subjacente ao perigo de guerra devem ser eliminada, ou seja, o colapso cada vez mais perto de sistema trans-atlântico financeiro e do euro em particular. 

A cimeira da União Européia de 8-9 de Dezembro produziu uma monstruosidade ainda mais abominável do que a política da UE já era. Não se fez nada para diminuir o risco de colapso do euro e de falências bancárias. Um travão de dívida, controlo de orçamento pela Comissão Europeia, sanções mais duras contra os violadores do déficite, "mais Europa", a perda da soberania e da democracia, dificuldades econômicas, e um futuro sem esperança para milhões de pessoas: Esse é o resultado medonho da estratégia "Merkozy".  A ameaça de colapso do sistema financeiro trans-atlântica continua aguda.

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